Ginecologia Geral

Labioplastia (ou Ninfoplastia) - Cirurgia Íntima

Arte abstrata ou diferentes tipos de vulvas?

Arte abstrata ou diferentes tipos de vulvas?

Labioplastia (ou Ninfoplastia) é uma cirugia na região vulvar para modificação do tamanho/formato dos grandes e/ou pequenos lábios. É geralmente realizada com finalidade estética ou mais raramente por dor ou dificuldade na relação sexual.
Atualmente, o Brasil é o campeão mundial em realizações deste procedimento (fato que talvez não seja motivo para comemoração...). A cirugia é contraindicada para menores de 18 anos.

O que é uma vulva "normal"?

O manual que mostra para adolescentes como é uma vulva 'normal' [BBC Brasil]

"Queremos assegurar às jovens de que existem os mais diferentes tamanhos e formatos de vulvas e orientá-las a procurar a ajuda correta se precisarem de conselho ou apoio".

Matéria completa: http://www.bbc.com/portuguese/geral-43419937

Baixe o manual informativo [PDF, ilustrado, em inglês]: https://www.brook.org.uk/data/So_what_is_a_vulva_anyway_final_booklet.pdf 

 

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Interrupção da Menstruação

Muitas mulheres podem se beneficiar da interrupção planejada da menstruação, quer seja pela conveniência de evitar o fluxo menstrual mensal ou para o controle de queixas como cólicas intensas (dismenorreia) e/ou fluxo menstrual muito aumentado que podem ser causadas por diferentes patologias como endometriose, adenomiose, miomas ou pólipos.

interrupção da menstruação.png

Quando já se utiliza algum método contraceptivo hormonal com intervalos, à exemplo das pílulas tradicionais, temos um fluxo menstrual mensal geralmente no período do intervalo entre cartelas. Este sangramento é considerado como "artificial", pois, não tem as mesmas características de um fluxo menstrual natural, e pode ser evitado ao se adotar um regime hormonal contínuo, sem intervalos.

Esta prática da interrupção programada da menstruação vem sendo adotada por muitas mulheres que já utilizam métodos contraceptivos hormonais.

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Mais da metade das brasileiras não realizam exame "preventivo" (papanicolau) todos os anos

Matéria veiculada no Jornal da Band em 12/01/2018 (link) informa que 52% das brasileiras não realizam anualmente o exame papanicolau, preventivo do câncer de colo do útero.

Estes números são preocupantes, pois, o câncer de colo de útero pode ser evitado se a prevenção for feita de maneira adequada.

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres colham o exame "preventivo" (papanicolau) dos 25 aos 64 anos. Após dois ou três exames com resultados "negativos" (ou seja, sem sinais de malignidade/câncer) e colhidos com intervalo anual, a mulher pode realizar o exame seguinte em até três anos.

Procure seu Ginecologista ou serviço de saúde. A prevenção é fundamental!

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Contracepção de LONGA DURAÇÃO (LARC): DIU, SIU e Implante

DIU de Cobre

DIU de Cobre

O que significa LARC?

LARC é uma sigla em inglês para "Long-acting reversible contraceptives", o que em um tradução livre significa "Métodos Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração".

Estes têm sido muito valorizados e utilizados por mulheres de todo o mundo devido à sua facilidade de utilização (não requer uma rotina de uso diária/semanal/mensal), alta eficácia (>99%) na prevenção da gestação não planejada (lembrando que nenhum método é 100% eficaz) e longa duração de uso. Podem ser utilizados por mulheres da adolescência à pré-menopausa que já tiveram filhos, ou não.

Quais são os tipos de LARC?

•    Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre;
•    Sistema intrauterino (SIU) medicado com hormônio (progesterona);
•    Implante hormonal subdérmico (também de progesterona).

SIU de levonorgestrel

SIU de levonorgestrel

Implante Contraceptivo

Implante Contraceptivo

Qual a diferença entre eles?

O DIU e o SIU são pequenos dispositivos (3-4 cm de comprimento) inseridos dentro da cavidade uterina e as principais diferenças entre eles são:

  • Tempo de utilização: 5 ou 10 anos para o DIU de cobre e 5 anos para o SIU medicado com hormônio.

  • Ciclo menstrual: a usuária do DIU de cobre geralmente mantém seu ciclo menstrual regular (mensal) enquanto que com o SIU há uma possibilidade alta de não menstruar durante o tempo de utilização do método.

  • Custo: o custo inicial do SIU medicado com hormônio é geralmente maior que o do DIU de cobre, porém, eventuais benefícios secundários como ausência da menstruação e cólicas associadas podem compensar ou suplantar esta diferença inicial.

Já o Implante Contraceptivo Subdérmico é um pequeno tubo alongado de cerca de 4 cm inserido logo abaixo da pele, geralmente na face interna do braço. O fato dele ser superficial permite, na maior das vezes, a própria paciente sentir a sua presença no local ao palpar com os dedos. A duração do modelo atualmente disponível comercialmente no Brasil é de 3 anos. O custo inicial se assemelha ao do SIU medicado com hormônio e há também a possibilidade da paciente ficar sem menstruar durante o tempo de utilização do método.

E se quiser engravidar?

Se a paciente usuária de qualquer um dos tipos de LARCs desejar engravidar antes do término da vida útil do respectivo método, é só procurar o serviço de saúde para a retirada dos mesmos. O procedimento geralmente é rápido e a volta da fertilidade costuma ser no curto prazo.

Previne Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?

NÃO! Sempre importante lembrar que assim como a maioria dos outros métodos contraceptivos, COM EXCEÇÃO DAS CAMISINHAS MASCULINA E FEMININA, os LARCs (DIU, SIU e implante) NÃO previnem a transmissão de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Desta forma, está recomendado o uso de preservativos em associação ao DIU/SIU/Implante em caso de relações com parceiro(a) cujo status de infeção para ISTs seja desconhecido.

 A Inserção do DIU / SIU Dói?

Veja no vídeo abaixo:

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DIU (Dispositivos Intrauterinos): MITOS e VERDADES!

DIU de cobre em um dos vários tipos diferentes de formatos disponíveis.

DIU de cobre em um dos vários tipos diferentes de formatos disponíveis.

Método contraceptivo perfeito infelizmente não existe. Há vantagens e desvantagens em cada método contraceptivo e, após devidamente informada, cabe à mulher escolher a opção mais adequada à sua rotina.

Nos últimos anos, os LARCs (métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, traduzido da sigla em inglês) têm sido muito valorizados e utilizados por mulheres de todo o mundo devido à sua facilidade de utilização (não requer uma rotina de uso diária/semanal/mensal) e alta eficácia na prevenção da gestação não planejada. (lembrando que nenhum método é 100% eficaz).

Mas quais seriam os LARCs?

  • Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre;

  • Sistema intrauterino (SIU) medicado com hormônio (progesterona);

  • Implante hormonal subdérmico (também de progesterona).

O DIU e o SIU são métodos contraceptivos altamente eficazes e que podem ser utilizados por mulheres da adolescência à pré-menopausa que já tiveram filhos, ou não. A forma de introdução dentro do útero é semelhante (assim como a retirada) e o que difere é o tempo de duração (5 ou 10 anos para o DIU de cobre e 5 anos para o SIU medicado com hormônio) e a possibilidade da mulher continuar menstruando mensalmente (DIU de cobre) ou ficar sem menstruar (SIU medicado com hormônio, em boa parte das usuárias).

Mitos x Verdades

Ainda hoje há uma grande desinformação acerca do DIU: Funciona mesmo? Pode sair sozinho? É abortivo? Vai incomodar na hora da relação sexual?

As imagens abaixo apresentam respostas para as dúvidas mais comuns.

DIU 1.jpg
DIU 2.jpg
DIU 3.jpg

Fonte das imagens: Jornal Extra, 06/01/2018.

A Inserção do DIU Dói?

Veja no vídeo abaixo:

ATENÇÃO! Não caia em golpe

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Informação importante sobre abortamento provocado

NÃO TRABALHO dentro ou fora de meu consultório com nenhuma ONG ou qualquer outro tipo de organização nacional ou internacional que se diga FACILITADORA da realização de abortos provocados.

Que fique claro também: não estou entrando no MÉRITO da discussão sobre a descriminalização/despenalização do aborto no Brasil.

DIVERSAS MULHERES EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADE, QUE ESTÃO CONSIDERANDO REALIZAR UM ABORTO PROVOCADO, tem sido vítimas de um GOLPE em que são orientadas a pagar um boleto de aproximadamente R$ 1.400,00, recebido via email de alguém que se faz passar por uma organização estrangeira, e depois de pago dito boleto devem procurar o médico indicado para realizar o procedimento abortivo.

Já tinha conhecimento de um colega, aqui mesmo no bairro de Botafogo, vítima desse golpe. Ele foi surpreendido no consultório por quatro pacientes com o tal boleto pago. Obviamente, não tinha relação com nenhuma prática ilícita.

Recentemente foi minha vez. Recebi uma paciente vítima do mesmo golpe; felizmente não pagou o boleto que tinha como beneficiário "NATIONAL NETWORK OF ABORTION FUNDS" e veio antes checar a veracidade do "esquema".

PORTANTO DEIXO AQUI REGISTRADO PUBLICAMENTE à qualquer mulher que possa ser vítima desse golpe: NÃO CONHEÇO E NÃO PARTICIPO DE NENHUM ESQUEMA DE ABORTO PROVOCADO. Ainda estou começando a averiguar como meu nome foi parar nesta situação.

Aproveito para ALERTAR que nenhuma mulher se submeta a procedimentos desconhecidos/clandestinos de MANIPULAÇÃO UTERINA para abortamento provocado, pois, o mesmo pode resultar em complicações infecciosas, perfuração uterina e até mesmo a morte.

Infelizmente, o país ainda tem a avançar no debate deste importante assunto de saúde pública.

Atenciosamente,
Dr. Alberto Freitas

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É normal sentir cólicas muito dolorosas no período menstrual? (Endometriose e Adenomiose)

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É normal sentir cólicas MUITO dolorosas no período menstrual?

NÃO, NÃO É!

A cólica menstrual quando leve, pouco atrapalhando as atividades cotidianas e aliviando com medicamentos sintomáticos quando necessário, pode ser encarada como normal e característico do ciclo menstrual. Entretanto, cólicas menstruais MUITO dolorosas (dismenorreia) que demandam o uso frequente de medicamentos para dor e/ou que causem grande transtorno às atividades do cotidiano como a falta ao trabalho/escola durante o período menstrual NÃO DEVEM SER CONSIDERADAS NORMAIS e demandam investigação.

Preste ainda mais atenção se você notar que as cólicas vêm piorando de intensidade e/ou duração ao longo dos meses, podendo estar, ou não, acompanhada do aumento do volume do fluxo menstrual.

Quais as causas possíveis destas cólicas muito fortes?

A ENDOMETRIOSE é a principal causa cólicas menstruais muito dolorosas e a ADENOMIOSE é outra causa importante que deve ser levada em conta quando também há a presença de fluxo menstrual intenso associado ao quadro de dor. Devem ser investigados também miomas e pólipos endometriais que levem à um aumento exagerado do fluxo menstrual gerando mais cólicas que o habitual.

O que é Endometriose?

É uma doença que atinge mulheres em idade reprodutiva com algumas estatísticas relatando um acometimento de até 10% das mulheres desta faixa etária.

A endometriose se caracteriza pela presença de tecido similar ao do tecido de revestimento interno da cavidade uterina (endométrio) em órgãos ou superfícies externas ao útero, mais comumente dentro da própria pelve. Como exemplo podemos identificar implantes ou nódulos na superfície da pelve, o peritônio, ou ainda na superfície do ovário. Neste local podemos ter ainda o aparecimento de cistos de endometriose, os chamados endometriomas. Mas qualquer órgão/estrutura pélvica pode ser afetada, inclusive bexiga e alças intestinais.

Locais mais comuns de aparecimento de focos de Endometriose (externamente ao útero) ou de Adenomiose (na parede uterina) - Imagem: Hic et nunc / Tsaitgaistderivative via Wikimedia Commons.

Locais mais comuns de aparecimento de focos de Endometriose (externamente ao útero) ou de Adenomiose (na parede uterina) - Imagem: Hic et nunc / Tsaitgaistderivative via Wikimedia Commons.

Quais são os sintomas da Endometriose?

Este tecido endometrial, de crescimento anormal fora do útero, causa uma reação inflamatória local que pode levar à CÓLICAS MENSTRUAIS DOLOROSAS (dismenorreia), DOR DURANTE A RELAÇÃO SEXUAL (dispareunia) principalmente de profundidade, DOR PÉLVICA crônica e infertilidade.

Mas o grau de manifestação varia muito: algumas mulheres podem não sentir absolutamente nada, enquanto outras pacientes relatam queixas intensas e por vezes debilitantes com redução importante da qualidade de vida.

A chamada ENDOMETRIOSE PROFUNDA (quando há infiltração mais avançada de órgãos e estruturas pélvicas) pode levar ao aparecimento de queixas urinárias e intestinais como dor ou dificuldade ao urinar e evacuar até sangue em fezes ou urina.

A INFERTILIDADE pode estar presente desde as apresentações mais leves da doença e, portanto, sempre deve ser considerada no diagnóstico e acompanhamento da mulher com dificuldade para engravidar (sendo responsável por 24% a 50% dos casos de infertilidade).

Diferentes apresentações e estágios de endometriose na pelve, visualizadas através de videolaparoscopia. Nature Reviews Disease Primers volume 4, Article number: 9 (2018)

Diferentes apresentações e estágios de endometriose na pelve, visualizadas através de videolaparoscopia. Nature Reviews Disease Primers volume 4, Article number: 9 (2018)

O que é Adenomiose?

A adenomiose se caracteriza pela presença de glândulas típicas do endométrio (tecido de revestimento interno do útero) entremeando o tecido muscular da parede uterina.

A diferença básica entre a adenomiose e a endometriose é a localização do tecido endometrial que se encontra fora do lugar típico.

Útero normal (à esquerda) e útero com adenomiose (à direita) - https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/adenomyosis/symptoms-causes/syc-20369138

Útero normal (à esquerda) e útero com adenomiose (à direita) - https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/adenomyosis/symptoms-causes/syc-20369138

Quais são os sintomas da Adenomiose?

Assim como na endometriose também está presente a dismenorreia (cólica menstrual dolorosa). Entretanto, se diferencia por estar associada à aumento significativo do volume do fluxo menstrual assim como aumento do volume uterino. Pode dificultar a tentativa de gestar.

Por que surge a Endometriose?

Ainda não está 100% claro. Uma explicação possível é que parte do fluxo menstrual retrocede pelas trompas uterinas, ao invés de ser completamente eliminado para o meio externo através do colo uterino e vagina, e assim algumas células de tecido endometrial conseguem se fixar externamente ao útero. Entretanto, esta teoria não é capaz de explicar alguns casos de endometriose fora do pelve ou ainda em mulheres que realizaram laqueadura tubária.

São necessários mais estudos, que seguem em andamento em todo o mundo, para melhor compreender o desenvolvimento desta patologia e assim melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento.

Como é feito o diagnóstico da endometriose ou da adenomiose?

Geralmente inicia-se através de uma SUSPEITA CLÍNICA: quando a paciente apresenta queixas como cólicas menstruais intensas, fluxo menstrual intenso, dificuldade para engravidar ou dor à relação sexual. Entretanto nenhuma dessas queixas isoladamente é suficiente para fazer um diagnóstico final de endometriose ou adenomiose. Segue-se então com um EXAME FÍSICO MINUCIOSO, que dependendo das queixas poderá incluir o toque retal além do toque vaginal.

Em seguida exames de imagem poderão ser solicitados para complementar a investigação. Dentre estes os mais comuns: ressonância magnética de pelve, ultrassonografia transvaginal (mapeamento pélvico).

Em alguns casos pode ainda ser necessária a confirmação cirúrgica e realização de biópsias.

Diferentes formas de diagnosticar a endometriose: ultrassonografia (a); ressonância nuclear magnética (b,c); intraoperatório/videolaparoscopia (d); biópsia/histologia (e). Nature Reviews Disease Primers volume 4, Article number: 9 (2018)

Diferentes formas de diagnosticar a endometriose: ultrassonografia (a); ressonância nuclear magnética (b,c); intraoperatório/videolaparoscopia (d); biópsia/histologia (e). Nature Reviews Disease Primers volume 4, Article number: 9 (2018)

Qual é o tratamento?

Importante lembrar que cada caso é um caso e a paciente deve ser avaliada por um médico especialista, mas a seguir algumas das opções de tratamento:

Mudanças de estilo de vida – algumas mulheres relatam melhora com atividade física e técnicas de relaxamento.

Medicação sintomática para dor – analgésicos e anti-inflamatórios de venda sem receita médica podem ser úteis para o alívio da dor principalmente no período menstrual.

Mudança de posição na relação sexual – mulheres com queixa de dor à penetração profunda na relação sexual podem notar alguma melhora ao tentar posições diferentes durante a relação.

Mediação hormonal – pílulas anticoncepcionais e outras formulações hormonais (injetáveis e DIUs medicados, por exemplo) podem ser utilizadas inclusive de maneira contínua com o objetivo de suspender os ciclos menstruais. Esta é umas das primeiras linhas de tratamento da paciente com queixa de cólicas menstruais dolorosas.

Tratamento cirúrgico – pode ser necessário sobretudo quando a paciente não apresenta resposta satisfatória aos tratamentos inicias acima enumerados ou quando tem um quadro de infertilidade ou ainda em casos de endometriose profunda com manifestações urinárias ou intestinais presentes.

Tratamentos “alternativos” – algumas pacientes podem se beneficiar de acupuntura e outras técnicas não farmacológicas de alívio da dor crônica.

Consigo engravidar?

Como dito acima a INFERTILIDADE pode ser um componente importante do quadro clínico de endometriose e adenomiose. Em alguns casos há a necessidade de acompanhamento conjunto do fertileuta (médico especialista em reprodução humana) para avaliar a melhor forma de tratamento para a paciente que deseja engravidar e indicar quando necessário técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro.

Gestação melhora a endometriose?

É frequente uma regressão parcial da endometriose durante o período gestacional entretanto isto raramente significa uma cura completa. Alguns meses após o término da gestação geralmente há o retorno das queixas relacionadas à endometriose.

É possível prevenir o aparecimento da endometriose?

É possível que o uso de contraceptivos orais seja efetivo para a prevenção primária (em mulheres que nunca desenvolveram a doença), entretanto, as evidências ainda não são conclusivas.

Veja o vídeo:

 

Referências:

Endometriosis, Nature Reviews Disease Primers, 2018.

ESHRE guideline: management of women with endometriosis, Human Reproduction, 2014.

Endometriosis - A Guide for Patients, American Society for Reproductive Medicine, 2012.

Diagnosis and Initial Management of Dysmenorrhea, American Family Physician, 2014.

 

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